Locação de imóveis residenciais cresce 17,62% em SP em setembro

A locação de casas e apartamentos cresceu 17,62% em setembro na cidade de São Paulo em relação a agosto, a segunda maior alta deste ano, puxando o crescimento acumulado desde janeiro para 56,55%. A expansão desse mercado contrasta com o de venda de imóveis usados, que em setembro teve queda de 33,57% na comparação com agosto e registra queda de 1,67% no ano.

Os números foram apurados em pesquisa feita com 321 imobiliárias da capital pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP), que mostrou, pela primeira vez, o “sentimento de crise” chegando a estes dois mercados. Esta impressão dos corretores de imóveis está expressa na percepção de 45,48% deles de que o desempenho geral do mercado em setembro foi pior do que em agosto. Outros 42,37% disseram ter a percepção de que setembro foi “igual” a agosto enquanto que 12,15% acharam ter sido “melhor”.

– Embora a soma de “melhor” e “igual” supere a percepção de “pior”, esse resultado acende uma luz amarela quando se lembra que o número dos que julgavam o mercado pior era de apenas 29,04% em Janeiro – afirma José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP.

Ele também lembra que “o aluguel é a trincheira que sobra para quem não consegue financiamento e precisa dar um jeito de arrumar moradia, daí o crescimento na crise”.

Viana Neto menciona “luz amarela” em vez de vermelha porque a soma de opiniões que qualifica o comportamento do mercado em setembro como “igual” ou “melhor” ainda supera o percentual de “pior”.

– Negociações de compra pendentes ou em andamento podem alterar esses números até o final do ano, mas tanto a locação quanto a venda estarão sujeitas às oscilações no emprego, na renda e na capacidade de pagamento das famílias – ressalva Viana Neto.

A percepção dos corretores, que é fundamentada pelos negócios do dia-a-dia, “está em linha também com os dados econômicos que mostram piora de vários indicadores em setembro, um mês para esquecer”, destaca o presidente do Creci-SP. Foram fechadas mais de 95 mil vagas com carteira assinada em setembro e o acumulado de vagas perdidas de trabalho com carteira assinada somou 1.238.628, segundo o cadastro do Ministério do Trabalho.

 Fonte: Portal Monitor Mercantil

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Os outros números ruins de setembro lembrados por Viana Neto são a queda de 4,12% na arrecadação federal de impostos em comparação com o mesmo mês do ano passado, o aumento do rombo nas contas externas de 23,5% em relação a agosto e, para o mercado imobiliário especificamente, o terceiro aumento este ano nas taxas de juros dos financiamentos imobiliários da Caixa Econômica Federal (CEF).

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