Imóveis destinados a coworking crescem e unem organizações de portes variados

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A casa pequena com algumas estações de trabalho para aluguel ficou mais distante do conceito de coworking. Hoje grandes imóveis abrigam equipes inteiras de empresas de todos os portes, que buscam compartilhar negócios de forma intensa.

O Impact Hub, que abriu a primeira unidade de coworking do Brasil, em 2007, inaugura em novembro um espaço de 2.400 m². Pretende reunir estações de trabalho compartilhado, escritórios privativos, local para eventos e laboratórios de inovação.

“Empresas têm deixado partes do time em outros lugares, para que usufruam desse ecossistema. De um lado você tem uma ONG de justiça social, de outro, uma start-up de mobilidade urbana e uma consultoria em inovação, e isso é muito rico”, afirma Ruy Barros, CEO do Impact Hub.

Outras iniciativas em São Paulo confirmam a tendência. Banco Itaú e Redpoint e.ventures inauguraram há um ano o Cubo, uma área de 5.000 m² que comporta 58 start-ups, cursos de empreendedorismo, auditório e área para eventos.

“Ali circulam diariamente mais de 500 pessoas, entre empreendedores, mentores, investidores, universidades e corporações. É uma grande vitrine e gerador de oportunidades e negócios”, avalia Ricardo Guerra, diretor executivo de sistemas e arquitetura do Itaú Unibanco.

O Google inaugurou em junho deste ano o Campus São Paulo, onde estão 15 start-ups com até 12 funcionários cada uma e um espaço de coworking gratuito. “Os principais benefícios são troca de informações, experiências e soluções para problemas compartilhados”, diz André Barrence, diretor do campus.

Outra tendência no Brasil são espaços temáticos de coworking. Neles, são atendidos os profissionais que demandam máquinas ou serviços específicos.

Entre outros, já se encontram locais com serviço de babá, para mães que desejam levar os filhos para o escritório, áreas com equipamentos e costureiras para profissionais de moda e espaços com máquinas de prototipagem e impressão 3D, que podem ser alugadas por designers e engenheiros.

Fonte: Folha de SP

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