Preço médio do aluguel na capital paulista tem terceira queda trimestral consecutiva, aponta Viva Real

Por: DCI

Com o resultado, o valor médio chegou ao seu patamar mais baixo no ano, indo a R$ 34,16 por m² ante R$ 35,29 no segundo trimestre

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O preço nominal médio do metro quadrado (m²) para aluguel na capital paulista registrou queda de 3,2% no terceiro trimestre de 2017 em comparação com o segundo. Este é o terceiro trimestre consecutivo em que houve recuo no segmento. As informações são da pesquisa Dados do Mercado Imobiliário (DMI) Viva Real.

Com o resultado, o valor médio chegou ao seu patamar mais baixo no ano, de R$ 34,16 por m² ante R$ 35,29 no segundo trimestre.

Entre as regiões paulistanas, a zona sul é considerada a mais cara, com média de R$ 40,74, seguida do centro com R$ 38,57. A zona mais acessível é a norte, com R$ 21,43.

Os bairros mais procurados são Bela Vista, Vila Mariana e Pinheiros.  Em relação aos preços, a lista é liderada por Vila Nova Conceição, com R$ 66,36, seguida de Vila Olimpia e Cidade Monções, com R$ 65,22 e R$ 64,61, respectivamente.

Venda

O m² na venda subiu 0,3% no mesmo período ante o segundo trimestre, segunda alta trimestral consecutiva, apresentando o valor médio de R$ 6.875.

A região com os valores mais altos é a do centro, com média de R$ 8.750 por m², e a zona oeste, com R$ 8.085. A zona leste tem os melhores preços, com R$ 5.273.

O bairro mais caro de São Paulo é a Vila Nova Conceição, que registra R$ 16.478. O segundo é o Jardim Europa, com R$ 15.652, à frente do Jardim Luzitânia, que registra R$ 13.316.

A maior demanda na capital é por imóveis da Vila Mariana, em seguida por unidades do Tatuapé e da Mooca.

Oferta x Demanda

Entre os tipos de imóveis mais procurados pelos consumidores no terceiro trimestre, o apartamento segue liderando a lista, com 68,22% da demanda ante 66,69% no trimestre anterior. As casas representam a segunda maior procura, com 27,38% e o restante (4,39%) pertence ao grupo dos flats e kitnets.

Pelo lado da oferta, 73,07% dos imóveis são apartamentos, enquanto 23,24% são casas e 3,69% são flats e kitnets.

Em metragem, os imóveis que têm entre 51 m² e 100 m² representam 41,05% da oferta. Entre 101 m² a 150 m², 19,06%. Os menores (até 50m²) representam 13,48% da pesquisa, enquanto 15,95% pertencem à imóveis acima de 200 m².

A maior parte da demanda também está entre os imóveis de 51 m² até 100 m². No entanto, 27,89% das pessoas procuram residências de até 50 m², praticamente o dobro em relação à oferta.

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